Minha felicidade amadurecida



A vida é sempre a nossa vida, seja aos 12, aos 30, aos 45 aos 70 anos. Dela podemos fazer alguma coisa mesmo quando nos dizem não. Dentro dos nossos limites, dentro do sensato ou até mesmo do insensato, podemos.
O tempo tem de ser sempre o "meu tempo" para que eu possa mudar o que eu quiser, mesmo que seja apenas trocar a gaveta de minhas calcinhas, ou mudar um copo de lugar, e ter neste tempo, um espaço para poder ver as borboletas da minha janela , em meu jardim.
Cansei de boicotar meu tempo e de me condenar naquelas frases como : "Para quê comprar um vestido novo se não vou ter tempo de usá-lo?". Não. Quero inventar a minha história, seguir em frente com o meu tempo.
Não me venha dizer para ter cuidado com as coisas da vida por que nada nem ninguém irá me dar aval pra isso.
Quero viver e não ser consumida, e poder sentir tudo isso com grandeza  ou com derrota: naturalmente.
Posso e devo ter mais sabedoria, mais serenidade, ou menos, mais elegância diante dos fatos, ou não, o que na minha juventude me fariam arrancar os cabelos.
Não quero que me digam que tenho um espírito jovem, porque isso me irrita. Digam apenas que eu tenho um espírito maduro, mais sereno, mais misterioso, mais sedutor.
E quando eu não mais puder fazer tudo isso, ainda assim continuarei sentindo, agregando afetos aonde quer que eu esteja, por que acredito que isso jamais se acaba. Só não vou mais vegetar na prateleira.
Minha felicidade é consistente, permanente e me possui..

( Para você que me disse para ter cuidado em ser muito feliz. rsrsr)

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