Mesmo que eu  seja eu culpada por me afastar das pessoas,não afasto verdadeiramente.

Prossigo com elas insistentemente.Só elas não sabem mas prossigo com elas!

Sandra

Pão quente



Eu queria ter podido "estar".

Mas saiba que eu sinto!
Sinto  a pele, os  sorrisos errantes... eu sinto!
O acordar pela manhã, calça baixa, pés descalços, xícara de café quente....
Meio que uma novela mexicana.
Aquelas cenas que quase não vivemos e que por certo, eu viveria com você.
O radio baixinho em uma estação interiorana... o pé de laranja que se avista pela janela, formigas calmamente andando no parapeito,cheiro  de maracujá, que lá na cerca já dá em flor!Rapadura no canto da mesa de madeira bem batida pelo tempo, um vidro de cereais(pra equilibrar).  um pano de crochê que envolve o centro , acolhendo a garrafa de vinho de ontem e que eu enchi de flores!
Na janela, os "beijos" que plantamos desde nossa última vinda, agora florescem!Vela acessa para Nossa Senhora do Pérpetuo Socorro.( costume), pão feito na hora!!!!
Tão simples como nossas vontades! Um terreiro de histórias; rio, mato, sol, folhagem, bambu,banco de madeira,pilão e nós.
São reservas que a gente guarda para sempre, e que alimentam nosso maior querer, mesmo sem poder, mas querendo.
Qual assunto surgiria pela manhã? o que seriam das tardes? e á noitinha? violão? viola?  vela? 
Ahhh! Encher de água  a bilha de barro!
Um bife de porco acebolado na chapa do fogão á lenha, e você debulhando um terço, pra dizer que aquela carne, pode entupir meus vasos sanguíneos....! Toda a lentidão de sua fala,acabaria num beijo salgado que  no fundo queria dizer:  _ esqueça! vamos todos morrer mesmo!!!!!
Mas Zé da Candira, aquele moço dono da "venda" por onde passamos pela manhã, de lamparina acessa, corta o caminho e grita. E ali prozeia umas horinhas...sorridente e sofredor!
Escutamos as historias(que acho, são verídicas) e ele dá meia volta e voltamos nós, a sós!
Uma casa no pé da serra, simples e quieta...fogão á lenha aceso, cigarra, cigarro.outro vinho...
e nós!

Sandra






NÃO ME LEMBRO DO DIA QUE ALGUÉM ME PERGUNTOU O QUE EU QUERIA SER QUANDO EU CRESCESSE.
TALVEZ, NÃO TENHAM PERGUNTADO.
Sou a ordem da Fênix, eu vivo de consertar as coisas, de remendos, como agulha  e linha, como fogo e cinza...







Você senta, olha, espera e imagina
Você pensa "Talvez seja eu e estou sendo um tolo"
Você começa acredit

Ou me aceite
E diga-me como nós podemos vencer
Porque eu realmente quero saber agora
Antes que eu comece a
Te esquecer
(te esquecer)
Então avise-me

Eu preferiria estar vagando faminto e sem teto
A estar aqui no calor de uma derrota silenciosa
Você precisa ser honesta comigo e ser impiedosa
Ao invés de ficar se mexendo desconfortavelmente no seu assento
E na sua pele
Quem teria imaginado que eu teria força para dizer
"Deixe-me sair ou deixe-me entrar"
Mas assim que as palavras saem da minha boca
Eu quero dizê-las de novo, diversas vezes
Então deixe-me sair, ou deixe-me entrar
E diga-me como
Nós podemos vencer
Oh não não! Eu quero saber agora
Antes que eu comece
A te esquecer (a te esquecer)
Então avise-me
ar que está amaldiçoadoE você é apenas um boneco para uma garota que é cruel
Com um alfinete

Então me liberte