Eu acredito nos erros e nas indiferenças.Como poderíamos avaliar
nossa capacidade de perdão se não fossem eles?
Doloroso, doído,demasiado ingrato esse tal de perdão.Mas ele
acrescenta em nós a determinação do nosso querer.Sem ele, íamos
passar a longa vida num desalinho de perspectivas, de vontades, de
idas e vindas.E ir e vir, ainda é o grande barato da busca.
Creio eu, que ,se importar demais em não perdoar, ja é meio caminho
andado para não seguir adiante, e errar novamente já é o fim do
caminho.
Perdoar, e tentar não errar, andam juntos....imparciais.
Existe uma balança dentro do coração da gente.E temos que ás vezes
usa-la, custe a nossa dor ou não.
O perdão é digno da verdade.
E a verdade é digna do perdão.
Não imponha regras,nem alimente cenas das quais você não
participou, por que isso fere mais que faca de dois gumes.
Se achas que no fundo, deves perdoar,experimente perdoar.
Se achas que no fundo deves contar a verdade, experimente contar a
verdade.
O que não pode e nem deve acontecer é estarmos no mesmo espaço
em tempo real e isolados.Perdemos tempo em ser felizes e deixamos
passar o que a vida nos proporciona de melhor: o diálogo.
Hão de vir dias melhores,onde nossos erros nos ensinarão o verdadeiro
sentido da paz. E nada....nada tem maior preço do que a gente cuidar
do nosso coração.
Afinal estamos falando do quê aqui?
Do insensato amor!
Para Vitor e Michele
Sandra
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