Das marés








Onde debruça o peito,tece as lágrimas que a saudade deixa.
E lá vai ele, em busca do mar.
Não olha o que deixa,
senão, não iria.
Até que o barco suma no horizonte amarelo/avermelhado,
os cotovelos cravados na janela repousam.
Fim de tarde..
Se foi.
A casa pequena é abrigo do vazio.
Quantos dias até a volta?
Qual maré irá trazê-lo..
de frente...
olhando...
querendo...
Esperar,ainda é o único infortúnio que torna as noites longas.
Mar...grande mar.


Sandra

Nenhum comentário:

Postar um comentário